quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Livros que me marcaram - Orgulho e Preconceito

Uma vez li, que Stephenie Meyer baseou-se em Orgulho e Preconceito de Jane Austen para escrever o primeiro livro da saga Luz e Escuridão: Crepúsculo. Oh, como eu gostaria!

Realmente, é possível denotar parecenças, mas falta em Isabella “Bella” Swan aquilo que torna Elizabeth “Lizzy” Bennet absolutamente magnífica: uma personalidade forte.

Quanto mais aprendo sobre este livro, mais me apercebo de algumas semelhanças com o meu próprio sem eu mesma ter reparado que lá estavam. Nota: não quero, nem num milhão de anos, insinuar que o meu livro foi tão bem escrito ou desenvolvido como o de Austen. Só estou a dizer que existem elementos que me inspiraram e que não me tinha apercebido.

Título Original: Pride and Prejudice
Autor: Jane Austen
Editora: Livraria Civilização Editora

Sinopse: Uma clássica história de amor e mal-entendidos que se desenrola em finais do século XVIII e retrata de forma acutilante o mundo da pequena burguesia inglesa desse tempo. Um mundo espartilhado por preconceitos de classe, interesses mesquinhos e vaidades sociais, mas que, no romance, acabam por ceder lugar a valores mais nobres: o amor.

As cinco irmãs Bennet, Elizabeth, Jane, Lydia, Mary e Kitty, foram criadas por uma mãe cujo único objetivo na vida é encontrar maridos que assegurem o futuro das filhas. Mas Elizabeth, inteligente e sagaz, está decidida a ter uma vida diferente da que lhe foi destinada.
Quando Mr. Bingley, um jovem solteiro rico, se muda para uma mansão vizinha, as Bennet entram em alvoroço…


Opinião: Porque adoro este livro?

  • Este livro está incluso na secção “Ten Novels You Need to Read and Why no livro Writting a Novel and Getting Published for Dummies de George Green e Lizzy Kremer, porque é um bom exemplo de um livro com INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO bem definidos. Rapaz conhece rapariga, rapariga não gosta do rapaz, eles apaixonam-se.
  • É dividido em cenas explícitas, com uma boa razão para existirem. 
  • E o meu preferido: as personagens. É aqui que reparo que peço emprestado algum do estilo de Austen porque, tal como ela, também gosto de enredos com muitas personagens. Austen escreve com muitas personagens, mas tem uma capacidade espetacular de lhes dar personalidades definidas e diferentes. Nem todos são tão bons quanto mostram e nem todos são tão maus quanto parecem (a minha inspiração para Louis e Liam), mas todos eles têm motivos pessoais que os fazem agir da maneira que agem.

Outra razão (mais pessoal) pela qual adoro este livro são pelas semelhanças que vejo entre mim e a minha melhor amiga, nas personagens Lizzy (Belinha, noutras versões mais antigas) e Jane (Joana, noutras versões mais antigas) – inspirações para escrever Lilly e Ada. No outro dia, estava eu a ver a mini-série Pride and Prejudice (1995) e Jane tenta, à força toda, fazer com que tanto George Wickam como Mr. Darcy sejam bons por natureza (e a vozinha da minha melhor amiga aparece-me na cabeça) e Lizzy responde exatamente o que eu tenho por hábito responder-lhe: “não podes fazer com que todos sejam bons.” Estava eu aqui a pensar que a minha amiga era uma personagem única (difícil de pôr no papel) e estava a descobrir que Austen já o fizera de forma eficaz. Depois disso, tive de mandar uma mensagem, o mais depressa que pude, à minha amiga e dizer-lhe que tinha descoberto a razão da nossa amizade “fôramos em tempos irmãs, no clássico de Jane Austen,” (um dos filmes e livros preferidos da minha amiga).

E finalmente, outra razão para adorar Orgulho e Preconceito é porque ela escreve sobre a classe social com humor e sarcasmo, e tem uma mente bastante avançada para uma mulher daquela altura. 

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